Após a utilização da água nas residências seja pela limpeza de roupas, utensílios domésticos, banhos ou descargas, há a formação dos esgotos que também podem se originar da atividade comercial ou industrial.
Estes resíduos podem contaminar o meio ambiente e provocar doenças. Por isso, existe o trabalho da Sabesp para coleta, afastamento e tratamento dos esgotos em instalações devidamente preparadas para este fim.
As residências devem estar conectadas às redes oficiais existentes para lançar os esgotos nos coletores – tronco, encaminhá-los aos interceptores e, por fim, às estações de tratamento de esgotos.
No início do processo, há um gradeamento para retirar o lixo e os resíduos mais pesados. Depois disso, a areia é retirada e os esgotos vão para os decantadores primários. A parte mais pesada vai para o fundo, formando o lodo. A parte líquida recebe injeção de ar e segue para os decantadores secundários sem 90% das impurezas. A água formada não é própria para beber, mas pode ser devolvida aos rios ou utilizada na limpeza de ruas, rega de jardins ou processos industriais: a chamada água de reuso.
Já a parte sólida (lodo) segue para os digestores, sendo transformado em placas que são encaminhadas aos aterros sanitários. Em algumas regiões, como Franca, este material pode ser utilizado como adubo em plantações agrícolas.
No caso das lagoas de tratamento o processo é mais natural e consiste na decantação dos esgotos e utilização de outros processos para melhorar a eficiência e a qualidade da água final.